Mitos & Verdades

Separamos as dúvidas e os medos mais frequentes relacionados aos exames de imagem realizados aqui na Diagnoimagem.


• Anestesia

Verdade. Diferente de seres humanos, os pacientes veterinários não são colaborativos, portanto o exame não pode ser realizado sem anestesia prévia. Para evitar acidentes, como queda do paciente da mesa de exame, e para formação de imagens com qualidade, possibilitando a avaliação do radiologista veterinário, o paciente deve estar devidamente anestesiado. Vale lembrar que, apenas com sedação, o paciente não permite a realização do exame, por mais calmo que seja.

Mito. Todas as raças de cães e gatos podem ser submetidos a procedimentos anestésicos, desde que estejam aptos para tal. Ou seja, devem estar com os exames pré-anestésicos dentro da normalidade. Há particularidades raciais que devem ser conhecidas pelo anestesiologista veterinário. Por exemplo, cães braquicéfalos ,isto é, de focinho curto,  exigem cuidados especiais de sua ventilação durante e após a anestesia.

Mito. Cães idosos também podem ser submetidos a procedimentos anestésicos, desde que estejam em condições adequadas para tal, ou seja, apresentem boa condição clínica e exames dentro da normalidade. Caso haja alguma doença em decorrência da idade, tais como cardiopatias, nefropatias, o paciente deve fazer acompanhamento prévio com o médico veterinário de confiança e, quando necessário, fazer o uso de medicamentos.

Mito. Da mesma maneira que pacientes idosos, pacientes cardiopatas também podem ser submetidos a anestesia. Entretanto, esses pets devem ser acompanhados, periodicamente, pelo cardiologista veterinário e, quando recomendado, fazendo uso de medicamentos. Mediante essas condições o paciente está apto a passar por anestesia.

Mito. Salvo em ocasiões em que o paciente esteja em estado crítico ,encaminhado para exame de emergência, o procedimento anestésico é considerado seguro. Pacientes com boas condições clínicas e exames dentro da normalidade podem ser anestesiados com segurança. Reações adversas, alergias, ocorrem numa parcela muito pequena de pacientes.

Verdade. Grande parte dos fármacos empregados na medicina veterinária provém da medicina humana. Há alguns fármacos de uso exclusivo em animais, porém estes são a minoria dos medicamentos empregados na rotina anestésica veterinária. Cabe ressaltar no entanto que, quando comparamos animais e humanos na anestesia, há diferenças nas doses empregadas (variando ainda de acordo com o peso do animal e a espécie) e nos efeitos que o medicamento produz. Por isso é fundamental que o procedimento anestésico seja feito por um médico veterinário anestesiologista.

2017-11-23T11:54:36-02:00